(ao som de "Home", Zero 7 - música no final do post)Lost in cheap delirium
Searching the neon lights
I move carefully
Sink in the city aquarium
Sing in the key of night
As they're watching me
Descobri-me recentemente viajante.
Sou uma mulher normal, com uma vida normal, com as rotinas normais de qualquer pessoa normal. Mas encontrei-me perdida, um dia, numa das minhas rotineiras rotinas.
Achei-me normal demais. Sempre me achei invulgar.
Encontrei-me perdida no meio da gente. Senti-lhes os passos.
Os cheiros. Os olhares.
Senti-me longe de mim. Perdida de mim. Olhei ao redor e não me encontrei.
Senti-me só e depois deixei de me sentir.
Sou uma mulher normal, com uma vida normal, com as rotinas normais de qualquer pessoa normal. Mas encontrei-me perdida, um dia, numa das minhas rotineiras rotinas.
Achei-me normal demais. Sempre me achei invulgar.
Encontrei-me perdida no meio da gente. Senti-lhes os passos.
Os cheiros. Os olhares.
Senti-me longe de mim. Perdida de mim. Olhei ao redor e não me encontrei.
Senti-me só e depois deixei de me sentir.
Take me somewhere we can be alone
Make me somewhere I can call a home
'Cause lately I've been losing my own
Lembrei-me dele.
De como me descobriu.
De como me apresentou a mim mesma.
De como me despertava os sentidos.
De como me ensinou os caminhos do desejo, da paixão, do prazer.
Lembrei-me que me tinha esquecido deles, dos caminhos.
E assim decidi tornar-me viajante, em busca dos caminhos perdidos que me levam ao místico lugar... ao lugar onde me encontrarei, novamente, invulgar, desperta, sensorial e sensível.
O lugar onde encontrarei o EU que lá deixei.
O lugar onde não me vou sentir só entre a multidão.
O lugar meu, o lugar nosso, o lugar onde deixei os rascunhos do meu ser.
O lugar onde me vou escrever a limpo.
De como me descobriu.
De como me apresentou a mim mesma.
De como me despertava os sentidos.
De como me ensinou os caminhos do desejo, da paixão, do prazer.
Lembrei-me que me tinha esquecido deles, dos caminhos.
E assim decidi tornar-me viajante, em busca dos caminhos perdidos que me levam ao místico lugar... ao lugar onde me encontrarei, novamente, invulgar, desperta, sensorial e sensível.
O lugar onde encontrarei o EU que lá deixei.
O lugar onde não me vou sentir só entre a multidão.
O lugar meu, o lugar nosso, o lugar onde deixei os rascunhos do meu ser.
O lugar onde me vou escrever a limpo.
Wrapped in silent elegance
Beautifully broken down
As illusions burst
Too late to learn from experience
Too late to wonder how
To finish first
Quem me vê, dia a dia, não sabe que sou viajante.
Caminho pelos costumeiros lugares, converso com as costumeiras pessoas.
Rio. Como. Durmo. Beijo. Abraço. Trabalho. Entrego-me. Amo.
Mas quando ninguém sabe, quando ninguém vê, dispo as roupas da pessoa banal em que me cobrem o corpo e a alma, e transformo-me em ar, em vento, em brisa...
Flutuo por aí ao sabor da ilusão, em busca do meu lugar, em busca dele, em busca de mim.
Viajo cega, disfarçada de suave brisa elegante, imperceptível...
Não preciso de ver para descobri-lo.
Basta respirar e sentir-lhe o odor...
Basta lembrar-me do toque, das vibrações...
Basta ouvir as secretas batidas do meu coração...
Eu sei que ele me espera no nosso lugar. Eu sei que ele me vai re-ensinar a ser EU.
Caminho pelos costumeiros lugares, converso com as costumeiras pessoas.
Rio. Como. Durmo. Beijo. Abraço. Trabalho. Entrego-me. Amo.
Mas quando ninguém sabe, quando ninguém vê, dispo as roupas da pessoa banal em que me cobrem o corpo e a alma, e transformo-me em ar, em vento, em brisa...
Flutuo por aí ao sabor da ilusão, em busca do meu lugar, em busca dele, em busca de mim.
Viajo cega, disfarçada de suave brisa elegante, imperceptível...
Não preciso de ver para descobri-lo.
Basta respirar e sentir-lhe o odor...
Basta lembrar-me do toque, das vibrações...
Basta ouvir as secretas batidas do meu coração...
Eu sei que ele me espera no nosso lugar. Eu sei que ele me vai re-ensinar a ser EU.
Take me somewhere we can be alone
Make me somewhere I can call a home
'Cause lately I've been losing my own
E quando chegar...
E quando o encontrar...
Eu brisa transformar-me-ei em MULHER.
Ficaremos sós, no nosso lugar, na nossa casa.
Sei que ficaremos muito tempo, devorando-nos com o olhar, com medo de nos tocarmos, com medo de partirmos as ilusões que a distância e o tempo criaram.
E quando o vidro do medo se quebrar, quando a distância se extinguir, eu vou voltar a sentir...
Porque vai abraçar-me com a força do mar contra a barra.
Porque vai beijar-me com a fome de quem não come há mil anos.
Porque vai amar-me como sempre e como nunca.
Porque vai lamber-me, morder-me, sugar-me, arranhar-me...
Porque vai torturar-me com a saudade que tinha dele dentro de mim...
A saudade que eu tinha de mim com ele!!!
Porque só com ele sou eu.
INTEIRA.
E até que esse dia chegue
- mesmo que nunca chegue! -
eu continuarei a viajar
SEM RUMO
rumo a mim.
E quando o encontrar...
Eu brisa transformar-me-ei em MULHER.
Ficaremos sós, no nosso lugar, na nossa casa.
Sei que ficaremos muito tempo, devorando-nos com o olhar, com medo de nos tocarmos, com medo de partirmos as ilusões que a distância e o tempo criaram.
E quando o vidro do medo se quebrar, quando a distância se extinguir, eu vou voltar a sentir...
Porque vai abraçar-me com a força do mar contra a barra.
Porque vai beijar-me com a fome de quem não come há mil anos.
Porque vai amar-me como sempre e como nunca.
Porque vai lamber-me, morder-me, sugar-me, arranhar-me...
Porque vai torturar-me com a saudade que tinha dele dentro de mim...
A saudade que eu tinha de mim com ele!!!
Porque só com ele sou eu.
INTEIRA.
E até que esse dia chegue
- mesmo que nunca chegue! -
eu continuarei a viajar
SEM RUMO
rumo a mim.
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Desafio proposto pela enigmática Ki, já há muito tempo... peço desculpa pela demora!!!
«Escolher uma das suas canções preferidas e falar sobre ela seja em poesia ou prosa ou mesmo numa breve apreciação do que essa música lhe transmite...»
11 comentários:
Hum... essa do enigmática deixou-me a pensar que vou lançar outro desafio... eheheheh
Ah e gostei do post, cada um de nós deve buscar-se, superar-se, amar-se e evoluir porque no dar recebemos, porque ao sermos encontraremos para além de nós todos os caminhos e horizontes que alcançamos deixando que a vida flua... docemente...
Beijo miado
A nossa casa somos nós próprios quando nos conhecemos, quando nos aceitamos, quando nos amamos. Embora queiramos sempre mudar um candeeiro, um tapete, um cortinado, o cheiro, o conforto, as cores da nossa casa, fazem-nos sentir aconchegados e felizes...
... talvez não me tenha feito compreender bem, mas estou certa de que TU perceberás.
eu diria que o desafio foi bem conseguido:)
Ai mulher!!!
Seremos companheiras de viagens?
Andaremos nos mesmos lugares?
Seremos brisas que se cruzam nas mesmas correntes?
Como me revejo no que escreves..
Fico arrepiada, emociono-me como em muito poucos blogs.
Só tenho q te agradecer por isso...
E X C E L E N T E !!!
ahahahah
Aquela amiga sou eu... se podias ser tu tb... bem... ahahah... és a minha mana gémea perdida à nascença?
:P
Tá lindo isto...
Ser viajante dentro de nós é redescobrir a cada dia um novo brilho no olhar, em cada rotina algo de diferente, em cada minuto um pormenor que nos faz sorrir. É sermos o lar onde nos sentimos bem ...e onde acolhemos esse grandioso mundo do "NósAmor" que nos faz voar, perder e reencontrar, tudo o que fomos, somos e seremos...
E que viagem mais bonita poderia ser, do que a visgem ao encontro de nós próprios!
Gosto de te sentir viajante, e de saber, que nos cruzaremos um dia numa qualquer encruzilhada da vida.
beijinhos caminhantes
RESPIRA A LEVEZA QUE VIVE EM TI...
SOLTA TODA A BELEZA DO TEU OLHAR...
SOLTA TODA A BRANCURA DA TUA TERNURA...
SOlTA NA ÁGUA PURA DO MAR...
Gostei de ler:)
os teus comments já lá moram...
eu é que ainda tenho que me habituar ao novo sistema :S
Excelente escolha musical e excelente escolha das palavras. Cruzaram-se e descruzaram-se para nos prender à leitura.
Blackiss!
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